PRIMEIRO MOMENTO
Escolha da música a ser trabalhada na aula
Produção dos materiais necessários à realização da atividade ( video, data show, computador, caixa de som amplificada e microfone, cópias da letra da música).
SEGUNDO MOMENTO
O professor deverá dividir a classe em grupos de no máximo cinco (05) componentes e em seguida deverá distribuir envelopes contendo a letra da música recortada em frases para que cada equipe ouça a música e organize a letra da música.
A música deverá ser executada até que todas as equipes tenha conseguido montar a letra completa.
TERCEIRO MOMENTO
O professor deverá exibir o karaokê para que cada aluno ou grupo de alunos cante corretamente a letra da música escolhida em inglês.
QUARTO MOMENTO
Esse último momento deve ser usado para explorar a letra da canção gramaticalmente e solicitar a tradução da mesma.
Os aluos deverão ser avaliados em todos os momentos da atividade. Como critérios estabelecidos devem ser observados: a participação e nível de envolvimento em todas as etapas da atividade.
MÍDIAS DIGITAIS APLICADAS AO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Blog destinado a alunos, professores e simpatizantes da Língua Inglesa cujo objetivo principal é divulgar ações e atividades desenvolvidas nas aulas de Língua Inglesa do Ensino Fundamental e Médio.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Novas tecnologias, letramentos e gêneros textuais digitais: interatividade no ensino de línguas
Gisele
dos Santos Rodrigues
Especializanda
em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira
Faculdade
Internacional de Curitiba (FACINTER)
gisele@insigne.com.br
As novas tecnologias
têm provocado mudanças profundas em diversas atividades da vida moderna,
inclusive na nossa forma de viver. Com o advento da Internet, de outros
recursos e ferramentas tecnológicas, o processo de ensino/aprendizagem também
mudou. Com isso, muitos docentes e profissionais dedicados à educação procuram investigar
como os usos e os impactos que novas práticas de ensino aliadas aos recursos
tecnológicos podem influenciar nos processos de aprendizagem.
Em conformidade com
os pressupostos teóricos de Xavier (2004, 2005), Soares (1998, 2002, 2010),
Lévy (1996, 1999), Coscarelli (1999, 2007), entre outros, este estudo busca
caracterizar alguns conceitos recentes e em voga, os quais permeiam as práticas
de ensino e aprendizagem de língua materna e línguas estrangeiras, entre eles
estão o letramento digital, uma modalidade de letramento para o uso de diversos
recursos tecnológicos e os gêneros digitais, gêneros de textos/discursos
específico das mídias e suportes textuais oriundos dos objetos digitais e
virtuais da informação e da comunicação.
Com este estudo
também se espera relacionar a nova forma de letramento e gêneros oriundos de
mídias digitais emergentes com os recursos e ferramentas das novas tecnologias,
a fim de aperfeiçoar o trabalho do docente e consequentemente a qualidade das
suas aulas, as quais se tornarão mais interativas, atraindo assim diferentes e
interessantes olhares dos discentes, diante dessas novas práticas de ensino,
tanto nas aulas de Língua Portuguesa, quanto língua estrangeira, especificamente
as aulas de Língua Inglesa.
Novas
tecnologias & Ensino
Hoje as crianças já
nascem imersas numa cultura em que as inovações tecnológicas estão presentes na
sociedade, por outro lado, em alguns lugares essas conquistas ainda não são
acessíveis, fazendo com que a escola seja um importante espaço de acesso a
esses artefatos tecnológicos e à aprendizagem de suas linguagens específicas.
Nesse sentido é
fundamental que os docentes dominem o desenvolvimento de currículos e projetos
pedagógicos em que as tecnologias da informação e da comunicação não sejam
apenas ferramentas, mas recursos instituintes de novas formas de aprender e
ensinar. Para que isso seja, de fato, profícuo, professores e educadores devem
discutir, refletir e aplicar alternativas para o desenvolvimento e o
fortalecimento de práticas que utilizam as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs).
Nesse contexto, a
atividade do professor deve estar centrada “no acompanhamento e na gestão das
aprendizagens: o incitamento à troca de saberes, a mediação relacional e
simbólica, a pilotagem personalizada dos percursos de aprendizagem, etc.”,
(LÉVY, 1999, p. 171). Ou seja, o professor deve se tornar um pesquisador
permanente para que novas formas de ensinar surjam a fim de apoiar os alunos
nos processos de aprendizagem, principalmente quando o docente adapta suas
estratégias de ensino para auxiliar o desenvolvimento de aprendizagens em sala
de aula.
As contribuições das
novas tecnologias para o ensino são inúmeras:
Os novos meios abrem outras possibilidades
para a educação, implicam desafios para o trabalho docente, com sua matéria e
seus instrumentos, abrangendo o redimensionamento do ensino como um todo: da
sua dimensão epistemológica aos procedimentos mais específicos, passando pelos
modos de objetivação dos conteúdos, pelas questões metodológicas e pelas
propostas de avaliação.
(BARRETO, 2004, p.23).
Com o uso de novas
tecnologias em aula o ambiente da educação deixa de ser tão formal, já que
existem tantos outros espaços a serem explorados, tanto no mundo real como no
virtual. Por esse sentido, os recursos digitais de aprendizagem, também
chamados objetos de aprendizagem, são ótimos para apoiar a prática dos
professores preocupados em motivar seus alunos para que participem, de forma
efetiva, do processo de ensino e aprendizagem.
De acordo com Beck
(apud WILEY, 1999), um objeto de aprendizagem é “qualquer recurso digital que
possa ser reutilizado para suporte ao ensino”. Os objetos de aprendizagem, além
de mediadores, também podem ser acessíveis a diversos ambientes de ensino/aprendizagem
e podem ser reaproveitados em diferentes situações de uso.
Bergman & Ferro
(2008, p.22) classificam os objetos de aprendizagem em informática, multimídia
e telecomunicações. Entre eles destacam-se os softwares, histórias em
quadrinhos em sites da web, animações em CDs multimídias e/ou Internet,
hipertexto, vídeos, jogos, áudios, e-mails, chats, redes de comunicação, entre
outros que podem trabalhar os mais variados assuntos de forma lúdica e atraente
para os alunos.
Nas aulas de língua
materna o professor pode explorar o trabalho com recursos digitais usando a
língua escrita nos “gêneros textuais, teorias da leitura e diferentes
estratégias exigidas por diferentes gêneros textuais”, (SOARES, 2010, p.10).
Além dessas
práticas, nas aulas de língua estrangeira o docente também pode explorar as
terminologias e as pronúncias dos diversos softwares, recursos e sites
disponíveis em Língua Inglesa, assim como estudar o uso de qualquer língua
estrangeira em suportes distintos que exigem variações linguísticas diversas.
Essa prática já foi explorada por SANTOS COSTA (2006), ao usar o suporte
textual do telefone celular como um recurso
para o
estudo de abreviações, variações linguísticas, produção textual, entre
outras
possibilidades pedagógicas.
Em
suma, os objetos de ensino e aprendizagem tecnológicos disponibilizam várias
possibilidades de práticas em aula. Como considerado anteriormente, cabe ao
docente o preparo adequado para lidar com essas novas práticas apoiadas aos
recursos dos objetos de aprendizagem, principalmente porque cada momento da situação
de aprendizagem deve ser adaptado, pois exigem uma estratégia diferente.
Em conformidade com
essa afirmação, é imprescindível que cada docente esteja preparado para lidar
também uma nova forma de letramento, conhecida como letramento digital, de
conhecimento útil para que toda essa prática tenha sentido. Nesse contexto é
possível ampliar os conhecimentos sobre essa nova modalidade de letramento de
acordo com um estudo bibliográfico que segue no decorrer deste estudo, o qual
relaciona o letramento digital com o uso intenso das novas tecnologias de
informação e comunicação e pela aquisição e domínio dos vários gêneros
digitais.
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